Avaliação técnica de dois tipos de emissores empregados na irrigação localizada - DOI: 10.7127/rbai.v8n100193

Giuliani do Prado, Lilian Henrique Nunes, Adriano Catossi Tinos

Resumo


O objetivo do trabalho foi avaliar através de ensaios de laboratório e campo, na Universidade Estadual de Maringá, em Cidade Gaúcha, PR, o desempenho de tubos gotejadores autocompensantes e não autocompensantes com emissores espaçados em um metro na linha. No laboratório de Hidráulica foi montada uma bancada de testes para estabelecer, no intervalo de pressão entre 5 a 30 mca, a equação característica e o coeficiente de variação de fabricação (CVF) dos emissores. No campo foram instaladas seis linhas laterais de tubos gotejadores com 61 metros de comprimento, que foram submetidos as pressões de operação de 5, 10 e 15 mca, para a determinação das características de distribuição de água do sistema de irrigação. Expoentes de 0,1116 e 0,5403 da equação característica do emissor foram determinados, respectivamente, para tubos gotejadores autocompensantes e não autocompensantes. Em ambos os tubos gotejadores estudados foram observados CVF inferiores a 5%, que classificam os emissores como excelentes. Na operação do sistema de irrigação no campo, uniformidades de distribuição de água (UD) entre 84,9% e 93,1% foram observadas para tubos gotejadores autocompensantes e entre 90,8% e 96,0% para tubos gotejadores não compensates. Com exceção da UD = 84,9% dos tubos gotejadores autocompensantes sob a pressão 5 mca, os valores de UD encontraram-se dentro das recomendações sugeridas na literatura (UD > 85%). Acréscimos na pressão de operação de 10 para 15 mca não proporcionaram melhoras na UD nem nos valores de eficiência de irrigação.


Palavras-chave


tubo gotejador; pressão de operação; uniformidade de distribuição

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

ISSN: 1982-7679

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