Evapotranspiração e disponibilidade hídrica em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) sob estresse hídrico - DOI: 10.7127/rbai.v8n500232

João Alberto Fischer Filho, João Luís Zocoler, Nadia Maria Poloni, Enes Furlani Júnior

Resumo


Por ser cultivado durante o ano inteiro, o feijoeiro (Phaseolus vulgaris) fica exposto à diversas condições climáticas, tendo na deficiência hídrica um importante fator limitante à produção. Sendo assim, o uso da irrigação incrementa a produção, além de permitir a utilização de áreas antes impróprias devido aos regimes pluviométricos reduzidos ou irregulares. Este experimento, conduzido em casa de vegetação com vasos, teve o propósito de medir a evapotranspiração (ETr) e a água total disponível (AD) do feijoeiro sob estresse hídrico, relacionando-os com as fases fenológicas da cultura. Avaliou-se, também, entre os modelos de Veihmeyer & Hendrickson, Thornthwaite & Mather e Pierce qual representa melhor a relação entre evapotranspiração real e a potencial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos (níveis de estresse hídrico) e quatro repetições, sendo um tratamento diferenciado pela vedação da superfície do solo. Com base nos resultados obtidos conclui-se que: i) a evapotranspiração no ciclo da cultura foi igual a 400, 378, 306, 251 e 198 mm, correspondente à água total disponível (AD) média de 70,4%, 65,3%, 57,7%, 43,5% e 33,5%, respectivamente; ii) o tratamento cuja cobertura do solo foi vedada a partir da fase fenológica V4 teve AD = 68,3% resultando em evapotranspiração de 248 mm; iii) o modelo de Thornthwaite & Mather foi o que melhor se ajustou aos valores observados.


Palavras-chave


lâminas de irrigação; fases fenológicas do feijoeiro; deficiência hídrica

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

ISSN: 1982-7679

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