Estacionalidade da evapotranspiração e produtividade da água na microbacia do córrego da mula em Santa Fé do Sul – SP - DOI: 10.7127/rbai.v9n400307

Daniel Noe Coaguila, Fernando Braz Tangerino Hernandez, Antonio Heriberto de Castro Teixeira

Resumo


A microbacia do córrego da Mula se apresenta como um sócio-ecossistema sensível, com talvegues assoreados, ausência de matas ciliares e nascentes desprotegidas. A capacidade de gerar e armazenar água pela microbacia é excedida pela demanda em períodos de seca, agravando-se em secas prolongadas. Sendo assim necessário avaliar o comportamento da água acima do solo na microbacia, realizado nas épocas seca e úmida dos anos 2013 e 2014. Foram adquiridas imagens do Landsat-8 (OLI e TIRS) para os meses com menor e maior precipitação dos dois anos. Com o modelo Simple Algorithm for Evapotranspiration Retrieving (SAFER) foram calculadas a evapotranspiração atual (ET), biomassa (BIO) e produtividade da agua (WP), apresentando valores médios na microbacia de 0,39 mm dia-1, 9,17 kg ha-1 dia-1 e 1,73 kg m-3 respectivamente, para o período seco do ano 2013 e de 0,40 mm dia-1, 10,98 kg ha-1 dia-1 e 1,92 kg m-3 no período seco do ano 2014. No período úmido em 2014 os valores médios de ET, BIO e WP foram de 1,35 mm dia-1, 52,19 kg ha-1 dia-1 e 3,39 kg m-3, respectivamente. No ano 2014 pela restrição hídrica no período seco inerente à época, a ET representa o 29,63% da capacidade evapotranspirativa quando comparado com a época úmida do mesmo ano. Da mesma forma a BIO representa o 21,04% do potencial da microbacia e uma WP com 57,23% de eficiência na época seca. A microbacia do córrego da Mula, em época seca, opera à metade da sua capacidade conhecida para o ano 2014.


Palavras-chave


biomassa; Landsat-8; SAFER

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

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