Avaliação de tratamentos utilizados para desobstrução de tubos gotejadores - DOI: 10.7127/rbai.v4n100025

Marconi Batista Teixeira, Rubens Duarte Coelho, Pedro Rodrigues Alves

Resumo


Teve-se por objetivo, neste trabalho, verificar a recuperação de tubos gotejadores que apresentavam, em campo, distúrbios de vazão causados por problemas físicos, químicos ou biológicos. Foram selecionados quatro sistemas de irrigação (A, B, C e D), instalados em propriedades nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, com problemas de entupimento. Em campo avaliou-se a uniformidade de distribuição de água de cada um dos sistemas e retirou-se uma amostra de 33 m da última linha lateral avaliada em campo para realização de ensaios em laboratório. O experimento foi conduzido em uma bancada de ensaios instalada no Laboratório de Irrigação do DER – ESALQ – USP. Foram calculados: vazão média (qm), coeficiente de variação de vazão (CV) e uniformidade de distribuição de água (UD). O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, constando de dois tratamentos para recuperação de vazão dos tubos gotejadores (50 mg L-1 de cloro livre; e 100 mg L-1 de cloro livre), utilizando-se os testes F para análise de variância, e Tukey, para comparação de médias dos tratamentos. O pré-tratamento com pressão a 150 kPa e abertura de final de linha lateral permitiu a redução do coeficiente de variação de vazão para a faixa excelente (CV < 5%) para o modelo de gotejador utilizado no sistema de irrigação “A”. Não ocorreu recuperação significativa de vazão para nenhum modelo de gotejador após o uso de tratamento químico da água.


Palavras-chave


partículas sólidas, cloração, uniformidade

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

ISSN: 1982-7679

E-mail: revista@inovagri.org.br