MÉTODOS EMPÍRICOS PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DOI: 10.7127/rbai.v10n200407

Natan Didoné Vallory, Rafael Esteves Dohler, Roberto Avelino Cecílio, Sidney Sara Zanetti

Resumo


O uso da água de forma racional tem se tornado cada vez mais importante nos últimos anos. A evapotranspiração é uma importante variável do ciclo hidrológico, no qual o seu conhecimento é essencial para o manejo de irrigação. Objetivou-se avaliar o desempenho dos métodos de Priestley-Taylor, Hargreaves-Samani, Thornthwaite e Camargo, em comparação com o método de Penman-Monteith, na estimação da evapotranspiração de referência em três municípios do Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas variáveis climáticas referentes ao período de 01 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2013, das estações meteorológicas automáticas do INMET, nas cidades de Paraty, Petrópolis e Campos dos Goytacazes. Avaliaram-se os métodos nas escalas diária e mensal. Para a análise comparativa entre os resultados de cada método com o padrão, utilizou-se a regressão linear simples, o coeficiente de correlação de Pearson (r), o índice de concordância Willmott (d), e o índice de confiança de Camargo & Sentelhas (c). Na escalas estudadas, os métodos de Priestley-Taylor e Hargreaves-Samani apresentaram desempenho superior aos demais métodos avaliados. O método de Priestley-Taylor mostrou-se mais confiável na estimação da evapotranspiração de referência em Paraty e Campos dos Goytacazes, e o método de Hargreaves-Samani para Petrópolis.

Palavras-chave


irrigação, Penman-Monteith, variáveis climáticas

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

ISSN: 1982-7679

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