ESTRESSE SALINO EM PLANTAS DE PIMENTÃO EM SISTEMA SEMI-HIDROPÔNICO SOB FERTILIZAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL - 10.7127/rbai.v11n600629

Keivianne da Silva Lima Reges, Thales Vinicus de Araújo Viana, Geocleber Gomes de Sousa, Francisco Sildemberny Souza Santos, Claudivan Feitosa de Lacerda, Benito Moreira de Azevedo

Resumo


Objetivou-se avaliar os efeitos do estresse salino em sistema semi-hidropônico na biomassa e nos teores de N, P, K, Ca e Mg em plantas de pimentão sob fertilização orgânica e mineral. A pesquisa foi conduzida em sistema semi-hidroponico em Limoeiro do Norte, CE. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 4, referentes as diferentes concentrações de água salina (0,5; 1,5; 3,0; 5,0; e 7,5 dS m-1) e 4 doses de aplicações de fertilizantes na solução nutritiva  (D1 = 50% da dose recomendada; D2 = 100% da dose recomendada e D3 = 150% da dose recomendada na forma orgânica e D4 = 100% da dose recomendada na forma mineral, com 4 repetições. A irrigação com água salina até 3,0 dS m‑ 1 promove maior massa seca da parte aérea, raiz e total da cultura do pimentão quando adubada com 100% da dose recomendada de biofertilizante. A salinidade da água de irrigação afeta o teor de N com 100% da dose recomendada de biofertilizante e na adubação mineral, o teor de P com 50, 100 e 150% da dose recomendada de biofertilizante e a partir da CEa 3,76 com adubação mineral e o teor de Ca e K em todas as adubações. O cultivo do pimentão adubado com fonte orgânica ou mineral em sistema semi-hidropônico é uma alternativa viável para a utilização da água de rejeito da dessalinização evitando a contaminação do lençol freático.


Palavras-chave


Capsicum annuum L., salinidade, nutrição de plantas

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

ISSN: 1982-7679

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