TOLERÂNCIA À SALINIDADE E QUALIDADE DE MUDAS DE NONI SOB DIFERENTES AMBIENTES E MATÉRIA ORGÂNICA - DOI: 10.7127/rbai.v11n700682

Maria Cristina Mastins Ribeiro de Souza, Ademir Silva Menezes, Rafael Santiago da Costa, Aiala Vieira Amorim, Claudivan Feitosa de Lacerda, Maria da Saúde de Sousa Ribeiro

Resumo


Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação sobre o crescimento inicial das plantas de noni, cultivadas em dois ambientes, na ausência ou presença de matéria orgânica. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso disposto no esquema de parcelas subsubdivididas, com 5 repetições. As parcelas foram constituídas pelos ambientes de cultivo (céu aberto e telado), as subparcelas pelos níveis de salinidade da água de irrigação (CEa: 0,3;1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e as subsubparcelas representadas pela ausência e presença de matéria orgânica. Foram feitas avaliações de condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) aos 110 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Avaliou-se o crescimento das plantas aos, 30, 60, 90 e 110 DAT e a qualidade das plantas aos 110 DAT. A salinidade da água de irrigação provocou incremento linear na CEes, independente do ambiente de cultivo, sendo os valores sempre maiores na presença do insumo orgânico. As plantas de noni cultivadas sob condições de telado se mostraram mais tolerantes à salinidade do que as cultivadas à céu aberto. O ambiente à céu aberto proporcionou melhor qualidade de mudas, porém a matéria orgânica não atenuou os efeitos da salinidade sobre o crescimento inicial e da qualidade de mudas de noni nos ambientes avaliados.

Palavras-chave


crescimento, estresse salino, Morinda citrifolia, sombreamento.

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

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